ESPAÇO DE APOIO A INFORTUNADOS, MISERÁVEIS E DESGRAÇADOS EM GERAL
Sexta-feira, 21 de Novembro de 2008
Keynes lembrar-se-ia de mim

Estou de acordo com apoios estatais ao sector automóvel, mas só se as ajudas financeiras forem canalizadas para quem realmente precisa delas, nomeadamente proprietários de veículos de marca francesa, com matrícula de 1994 e com problemas nas luzes de presença e nos mínimos há cerca de um mês.



publicado por João às 02:54
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Bando de Portugal

Escrever Bando de Portugal em vez de Banco de Portugal é a minha gralha mais comum. Deve ser subconsciente. No último boletim económico de Outono da instituição, há uma frase que poderia ter sido escrita por um gestor do Compromisso Portugal: “A generosidade do regime de subsídio de desemprego, que contempla uma elevada cobertura financeira e uma duração potencialmente elevada das prestações, continua a contribuir para um nível elevado de desemprego de longa duração”. Em teoria, e porque não se vive num país com Manuela Ferreira Leite como primeiro-ministro, a ideia até pode ser defendida, mas espanta que seja o banco central a fazê-lo. Trata-se da mesma organização que, há um ano e meio, num outro boletim económico, se manifestava uma fervorosa adepta da já esquecida “flexigurança”, um sistema que aumenta os apoios no desemprego para dar mais segurança aos trabalhadores, tendo como contrapartida uma maior facilidade nos despedimentos. O banco de Portugal tem duas funções essenciais: supervisionar o sistema financeiro e fazer documentos como o boletim económico. Num caso, é o que se vê com casos como os do BCP e do BPN, embora seja difícil perceber se houve ou não falhas no controlo dos bancos. Nos diagnósticos económicos, anda ao sabor do vento, das modas de Bruxelas e do PS. Tornou-se num órgão político com credibilidade decrescente.



publicado por João às 01:59
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Quarta-feira, 19 de Novembro de 2008
A mim já me dava jeito uma semaninha

Um levantamento do Center for Economic and Policy Research mostra que os Estados Unidos são o país da OCDE com  o sistema de férias laborais menos generoso. A generalidade dos países assegura, por lei, pelo menos 20 dias úteis de férias pagas. No Japão, há direito a dez. Nos Estados Unidos, os dias fora do trabalho estabelecidos na legislação são zero: o período de descanso depende do contrato individual firmado com a empresa. Se calhar, houve alguma justiça divina no subprime. Sempre vi alguma semelhança entre o Marx, com aquela longa barba branca, e a figura que o imaginário colectivo atribui a deus. Seria aquela coisa toda do ópio do povo só para disfarçar?



publicado por João às 02:03
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Domingo, 16 de Novembro de 2008
Se chegar a velho isto vai ser bonito

Pin do telemóvel, pin do multibanco, dois códigos para aceder ao banco pela internet, cinco contas de e-mail, dois login's no computador do trabalho, códigos alfanuméricos para os serviços online das finanças e da segurança social. Já para não falar das cotações diárias das acções do BCP e da Sonae Indústria e do sítio onde deixei o carro na véspera.



publicado por João às 23:56
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Efeito de inércia

Consegue-se perceber que um negócio é poderoso quando os respectivos serviços de retalho não são expeditos na adaptação às necessidades do público. As farmácias são um desses casos. Em algum momento da vida, qualquer ser humano acaba por precisar de ben-u--ron ou de uma pomadinha qualquer para borbulhas no rabo, pelo que são um mercado protegido. Com as devidas consequências. Só em Abril deste ano, 13 anos depois da abertura do site da Amazon, é que se conseguiu pôr medicamentos online em Portugal. Outro caso é o dos bancos. Continuo sem perceber por que motivo fecham às 15 horas, quando a generalidade dos serviços abertos ao público consegue fazê-lo até 18 ou 19 horas. Deve dar uma certa segurança ao negócio saber que, mais tarde ou mais cedo, a maioria das pessoas terá de pedir um empréstimo e ficar a pagar juros o resto da vida.



publicado por João às 23:45
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Quarta-feira, 12 de Novembro de 2008
Recorde pessoal batido

Jantar à meia-noite e meia. O inevitável McDonald's.



publicado por João às 01:24
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Terça-feira, 11 de Novembro de 2008
Capital literário

Como sou uma pessoa extremamente organizada, metódica e perfeccionista, utilizo uma parcela do chão do quarto, ao lado da mesa de cabeceira, para empilhar livros e coisas em geral. Assim, deixo espaço vazio nas estantes para acumular pó que, de outra forma, viria para o chão - uma opção bastante higiénica e genial, na minha humilde opinião. Os livros de cabeceira têm um critério, apesar de tudo. Naquele bocado de chão, estão todas as obras que ainda não li e quero ler, as que comecei a ler mas não acabei, e as que já li mas não percebi. No fundo do molho acho que ainda está o Assim Falava Zaratustra, do Nietzsche. Passei três anos a tentar terminá-lo, nos tempos da faculdade em que era "cool" ler um autor tão contra-corrente, mas ainda hoje estou à espera de uma sebenta que me explique melhor o que está lá escrito. Em cima do molho, fui agora verificar, estão o Mil novecentos e oitenta e quatro, de George Orwell, o Naked Lunch, de William Burroughs, uma antologia poética de Fernando Pessoa e o Ganhar em Bolsa, de Fernando Braga de Matos. Decidi-me por este último, para a leitura das próximas semanas. Quando for milionário, em 2056, terei tempo para os que são realmente importantes.



publicado por João às 02:29
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Segunda-feira, 10 de Novembro de 2008
E ainda falam do Serviço Nacional de Saúde em Portugal

Roménia: Médico amputou por erro os orgãos genitais a paciente



publicado por João às 20:05
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Sexta-feira, 7 de Novembro de 2008
Plano simples

Acabei de estabelecer um programa de investimentos que me transformará em milionário. Escrevo-o sem qualquer dúvida ou hesitação, excepto no que diz respeito à parte do milionário. O único senão do plano é que, com o capital inicial de que disponho, a total independência financeira só acontecerá em 2056, segundo as minhas projecções. Talvez fosse prudente pôr algum dinheiro de parte para investigação em geriatria.



publicado por João às 11:55
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Quinta-feira, 6 de Novembro de 2008
Babyliss E600XE

Este ano, uma das minhas principais apostas para prendas de natal poderá ser este utensílio. Os meus amigos com pelos no nariz devem gostar. E uma ou outra amiga também, estou certo.



publicado por João às 00:47
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Quarta-feira, 5 de Novembro de 2008
A resposta

Nov. 5 (Bloomberg) -- The stock market posted its biggest plunge following a presidential election as reports on jobs and service industries stoked concern the economy will worsen even as President-elect Barack Obama tries to stimulate growth.



publicado por João às 23:39
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Mercados

Depois da eleição de Obama, estou curioso por saber como reagirão as bolsas nos Estados Unidos. Às escuras, aposto numa descida: os mercados nunca gostam de quem defende mais regulação financeira e redistribuição de riqueza. Mas pode acontecer que o sentimento positivo contamine os tipos esquisitos em Wall Street. O investidor Warren Buffet apoiou Obama.



publicado por João às 13:05
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Change

A vitória de Obama é histórica tanto pela cor da pele do homem como pelo facto de ser alguém que já andou em viagem fora dos Estados Unidos. Se vier a bombardear algum país, saberá indicá-lo no mapa - uma autêntica revolução.



publicado por João às 12:14
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Terça-feira, 4 de Novembro de 2008
Geração coca-cola

Ninguém percebe muito bem para onde caminha o mundo, mas ainda é cedo para atirar os foguetes de uma nova ordem política e económica. Para já, só temos uma nacionalização meio rasca de um banco na falência. A geração anterior teve 250 e uma das empresas intervencionadas pelos revolucionários foi a Central de Cervejas. Nós achamos que as instituições financeiras são essenciais para o são funcionamento da economia. Os nossos pais pensavam o mesmo da mini Sagres.



publicado por João às 02:50
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Inigualável, mas prefiro sueca

O Caçador (1978)



publicado por João às 02:17
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