Marketing: Mulheres portuguesas comparam homem ideal a um cão - estudo
Lisboa, 11 Mai (Lusa) - A revista masculina Men+s Health revelou que o homem ideal das mulheres portuguesas tem que ser meigo e honesto e ter sentido de humor, segundo um estudo apresentado hoje pelo título editado pela Motorpress.
De acordo com a análise, estas são as características psicológicas ideais que a mulher portuguesa quer encontrar no seu parceiro, valores estes que também fundamentam a escolha das inquiridas quando questionadas sobre o animal que personificaria o homem perfeito.
Para 27 por cento das entrevistadas, o cão é o animal que melhor representa o homem ideal, uma opção que é seguida pelo cavalo (14 por cento) e pelo gato (13 por cento).
Não ter afazeres marcados significa, na maior parte da semana, acordar ao meio-dia. Mas, nessa altura, recebo instantaneamente uma mensagem de alerta, com origem no córtex cerebral: "Tu és capaz de mais, João. Faz-te homem!", oiço eu dizer. Munido desse estímulo extra, mas não sem algum esforço, lá consigo dormitar até às 14:30, hora a que finalmente ponho as cruzes fora da cama. O cientista que disse que os adultos só precisam de sete horas de sono nunca deve ter comido polvo à lagareiro ao jantar ou bebido caipiroskas à noite.
Há uma hora e quarenta e três minutos, em termos oficiais, fiz Ctrl-+Alt+Del ao meu sistema. Estou indeciso quanto à foto que hei-de pôr no messenger para ilustrar a transição.
- Não consegui ler "O Capital", de Marx, até ao fim
- Uma vez de dois em dois meses, gosto de comer Macdonald's
- Atribuo a um prato de caracóis e uma imperial Sagres o mesmo grau de importância que ao combate à acumulação de capital e à usurpação de mais-valias
Faz-me confusão que, para algumas pessoas, ver as coisas passarem seja encarado como um princípio de vida.
Tempo exacto que levei a transferir os contactos de e-mail de um computador antigo para um mais recente. Obrigado, Microsoft, pela bosta a que deram o nome de Windows Vista.
Estou tão entusiasmado que nem consigo esperar até logo à noite para escrever:
"Lisboa, 07 Jul (Lusa) - O grupo Delfins decidiu terminar a sua carreira e abandonar os palcos no próximo ano, quando completa 25 anos de actividade, foi hoje anunciado."
Espero que o incêndio na Baixa sirva para que se combata com mais determinação a chaga dos prédios abandonados em Lisboa. O recente programa de obras coercivas está a resolver algumas situações, mas quem anda regularmente pelo centro percebe que o estado de muitos edifícios continua a ser um crime cívico e urbanístico. Nestes casos, é preciso dar um passo em frente. E com passo em frente quero dizer um passo tipo PREC, Mao Tse-Tsung ou Hugo Chavez, como lhe quiserem chamar. Os prédios abandonados cujos donos são desconhecidos ou se recusam a fazer obras têm rapidamente de ser expropriados, recuperados e posteriormente vendidos a preços controlados através de uma cooperativa de habitação, com prioridade para jovens. As receitas obtidas com a venda dos imóveis chegam para financiar as intervenções e até sobram para indemnizar, no montante possível, os antigos donos. Para salvaguardar que os novos proprietários não fazem um negócio da China com a posterior venda das casas a preços exorbitantes, contratualiza-se que as mais-valias alheias à normal valorização do mercado imobiliário revertem para o Estado, nessas transacções. Se os antigos donos não gostarem desta proposta - que enviarei o mais brevemente possível à Câmara Municipal, tendo inclusive pensado em fazê-lo por correio azul - mostra-se-lhes um manguito. É o que eles andam a fazer à cidade.
Por vezes, marcar um jantar assemelha-se às difíceis negociações do mundo empresarial, nas transacções de activos. Há um valor-base para o contrato, determinado pela marca do vinho tinto, e uma cláusula de opção, indexada às caipirinhas.
Desconfiar de quem abusa de frases no futuro do pretérito do indicativo, tempo verbal cuja designação acabei de ir ver a uma gramática online.
A igreja portuguesa decidiu aumentar o preço de missas e restantes serviços religiosos em 33%. Deve ser o efeito da subida dos combustíveis e dos cereais: produzir as hóstias está mais caro e é necessário reflectir os custos de produção nos preços ao consumidor. Ao contrário de pescadores e camionistas, os padres não precisam de fazer greve para enfrentar a crise. Os fiéis católicos chegam-se à frente e o Estado dá benefícios fiscais a título permanente, via artigo 26º da Concordata.